- Por Brasileirinho
Nascimento do Conhecimentista II
Os historiadores tem dificuldade de incorporar o conhecimento como elemento desenvolvedor da História. A maioria deles ignora a história da ciência. Provavelmente por não conseguirem a entender. Contudo, a História não é feita somente de guerras e economia. Existe um espaço psicológico no seu mistério. Há uma realidade a ser conquistada.
O físico Richard Feynman ressaltava que as Equações de Maxwell responsáveis pelo desenvolvimento do eletromagnetismo foram mais importantes do que a guerra civil americana. Ambas aconteceram nos inícios de 1860. Uma nos levou ao atual mundo das telecomunicações, outra a morte de 600 mil pessoas. É tempo de refletirmos sobre o conhecimento como provedor de História.
Neste século 21 a atuação do conhecimento na História nos leva a produção de fatos, teorias e tecnologias. A mostrar que o Caminho da Mente inverte o posicionamento do homem diante da Natureza. A sua fonte tornou-se a imaginação. A explosão da imaginação humana nos abre a um novo comportamento diante do natural. A fazer a viagem pelo Oceano da virtualidade e sermos aquilo que nossa virtualidade conquistar. Essa é a nova estrada. Uma viagem do virtual para o natural. A História 21 nos envolve a questões envolvendo espaço psicológico.
O homem se tornou um corpo movido pelo Caminho da Mente. Estamos diante de uma Era do Fato e de uma dinâmica do conhecimento globalizada. A primeira nos leva a enfrentar o significado de verdade e realidade através de fatos. A segunda transformação da sociedade por meio da biotecnologia, inteligência artificial, novos materiais etc. Não escapamos dessas premissas. A existência do homem deu um passo adiante da biologia. De caçador e coletor o homem será o espírito que incorporar. A realidade que desembarcar.
O Conhecimentista desponta como o novo personagem da História. A sua práxis é a de a partir da folha em branco ser um gerador de acontecimentos. Das Grandes Navegações à Era do Conhecimento abre-se um Oceano da Virtualidade. Por ali, trafegam os navegadores do psi. Em sua viagem do virtual ao natural estão movidos pela nova instância onde o conhecimento é a nova mercadoria. A nova especiaria a ser transportada pelo rio da História.
Esse é o novo homem. Há um sopro conhecimentista nos ponteiros de relógio do século 21. Conhecimentistas a procura de fatos a construírem a civilização. Diversamente do século 15 de Colombo estão a enfrentar uma época em que novos empregos estão a depender do conhecimento sendo produzido. A partir da folha em branco desbravar por possibilidades em produção, infraestrutura, tecnologia, inovação.
Por MELK